Mato Grosso do Sul se destaca na arrancada da produção de amendoim no Brasil
Com boa produtividade, estado reforça papel no crescimento nacional e ajuda Brasil a mirar liderança mundial no óleo de amendoim
Na despedida de Francisco, uma mãe brasileira relembra o abraço que mudou sua fé.
No meio de uma multidão no Vaticano, em junho de 2019, Graziela Adrien ergueu seu filho Leo, de 11 meses, e viveu um dos momentos mais fortes de sua vida: o Papa Francisco viu, mandou parar o carro e, com um gesto simples e cheio de ternura, beijou a testa do menino. Uma bênção que mudou para sempre a história dessa família brasileira.
Graziela e seu pai tinham conseguido entradas para ver o Papa de perto, mas chegaram atrasados. De fora, entre uma multidão de gente, ela não desistiu. Sentiu que precisava tentar. Com Leo no colo, avançou até a grade.
Foi aí que o improvável aconteceu: o Papa Francisco viu a cena e pediu que parassem. Um segurança levou Leo até o pontífice, que o beijou com carinho.
O momento emocionou quem estava perto. “Quando devolveram o Leo, todo mundo queria encostar nele”, conta Graziela. "Foi algo mágico." As fotos tiradas naquele dia, entregues pelo próprio Vaticano, hoje enfeitam o quarto de Leo, junto com um poema feito por seu avô, Mauro, que já faleceu.
Leo cresceu sabendo que foi abençoado por Francisco. Toda vez que ouve o nome do Papa na missa, olha para a mãe e lembra: “Eu fui abençoado por ele”.
Gosta de rezar à noite, acompanha Graziela nas missas e traz dentro de si uma sensibilidade diferente — uma ligação viva com aquele momento único.
Com a notícia da morte de Papa Francisco, a emoção voltou com força. "Leo ficou muito triste", diz a mãe. "Mas sabe que carrega algo muito especial no coração."
Para a família de Graziela, o dia em que o Papa beijou Leo não foi apenas um encontro. Foi uma pequena história de amor que atravessa o tempo.