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Prefeitura de Campo Grande acelera obras após chuvas fortes, com ações em vias, calçadas e encostas nas áreas mais afetadas da cidade.
Depois de dias de chuva forte, a cidade amanheceu com marcas no asfalto. Em Campo Grande, os buracos cresceram como cogumelos e as encostas desmancharam como farinha. Mas também cresceram as frentes de trabalho. A Prefeitura acelerou o ritmo das obras emergenciais para recuperar o que a água levou.
São ações em várias partes da cidade, com foco nas áreas mais afetadas — principalmente na zona sul. As equipes da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep) trabalham com recapeamento, tapa-buracos e contenção de erosões. A meta é uma só: devolver a segurança no trânsito e dar conta dos estragos deixados pelos temporais
Um dos pontos mais críticos é a Avenida Georges Chaia, onde a força da água abriu uma cratera perto da ponte. A calçada cedeu, o chão afundou e o risco aumentou. A solução foi rápida: pedras estão sendo usadas para reforçar o solo e evitar que o buraco cresça. Situação parecida acontece na Avenida Filinto Muller, em frente ao Lago do Amor, que já tinha passado por reforma em março.
Em outro ponto da cidade, no bairro Itanhangá, a equipe atua na recomposição da encosta do Córrego Prosa. Já a ciclovia entre os bairros Nova Campo Grande e São Conrado, que desmoronou no último feriado, será reconstruída pela empresa que cuida das obras de Vias Estruturantes.
A prefeita Adriane Lopes visitou pessoalmente os locais nesta quinta-feira (24), dentro do projeto Gabinete Itinerante. A proposta é simples: levar a tomada de decisão direto ao ponto do problema. Acompanhada de engenheiros e técnicos, a prefeita cobrou agilidade das equipes e acompanhou de perto o que está sendo feito.
Segundo a Sisep, a presença da chefe do Executivo serve para ajustar rotas, definir prioridades e reforçar o foco no que é mais urgente. A lógica é não esperar que o asfalto seque para começar a arrumar.
Enquanto os trabalhos correm contra o tempo nas áreas mais danificadas, a Prefeitura também mantém o cronograma das obras planejadas. Há frentes de drenagem, pavimentação e melhorias em bairros periféricos. A cidade cresce, mas o solo nem sempre acompanha.
A chuva castiga, mas também revela onde falta estrutura. E, nessas horas, a resposta precisa ser rápida, mesmo que temporária. O asfalto remendado, o barranco contido, a calçada refeita — são soluções de agora para que o amanhã seja mais seguro.