Mato Grosso do Sul se destaca na arrancada da produção de amendoim no Brasil
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Com 34 mm de chuva em poucas horas, Avenida Rachel de Queiroz vira rio no bairro Aero Rancho e Defesa Civil emite alerta para ventos e raios.
Chuva forte alaga a Avenida Rachel de Queiroz, causa transtornos no Aero Rancho e acende alerta da Defesa Civil em Campo Grande
Era fim de tarde em Campo Grande quando o céu desabou com força: em poucas horas, uma chuva de 34 milímetros deu outro nome à Avenida Rachel de Queiroz. Virou rio. O asfalto sumiu, os carros andavam devagar (quando andavam) e o bairro Aero Rancho, na zona sul da cidade, virou cenário de enchente urbana — daquelas que já são quase rotina nos meses de outono.
Os ventos de 20 km/h e mais de 120 raios registrados desde a meia-noite ajudaram a pintar o cenário. Quem passava pela avenida via água cobrindo meio-fio, motos boiando, e motoristas tentando escapar das armadilhas formadas pelo volume repentino.
Imagens enviadas por moradores mostram a força da correnteza na avenida. Em algumas partes, a água avançava como se procurasse caminho próprio, ignorando a calçada e o asfalto.
A Defesa Civil emitiu um alerta para risco de queda de árvores e energia elétrica. A recomendação é redobrar a atenção em pontos de alagamento — como o Aero Rancho e adjacências.
Segundo o Climatempo e o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), o que provocou tanta instabilidade foi uma combinação poderosa: calor, umidade, uma área de baixa pressão vinda da Argentina e do Paraguai, e a passagem de cavados (uma espécie de buraco atmosférico em níveis médios da atmosfera, que age como gatilho para temporais).
Além da Capital, cidades como Dourados, Ponta Porã, Amambai, Rio Brilhante e Ivinhema também registraram chuva intensa. Em Dourados, o volume chegou a 37,2 mm em seis horas. Em Rio Brilhante, foram 25 mm.
Apesar do volume e dos riscos, não há registro de grandes danos até agora, segundo as autoridades.